1975 - Um
ônibus sofre um misterioso acidente em Yucatán (México).
Vários passageiros falecem. Ricky B., uma turista
norte-americana, sobrevive...
1982 -
Ricky B. confessa seu grande segredo. Não é humana. Segundo
Ricky, veio das estrelas e possuiu um dos corpos que perderam
a vida em Yucatán, ressucitando-o. Seu confidente não crê, mas
na última noite, uma estranha nave coloca-se acima do carro em
que viajam. E Ricky B. desaparece...
1996 - J.J.
Benítez investiga o caso. Localiza Ricky B. e a entrevista. O
resultado é tão surpreendente que dificilmente você
acreditará..
Alerta 14 de dezembro de 1997
Este livro
que acaba de sair é o resultado de dois anos de investigações,
dez anos de paciente preparação - ainda que seu autor nunca
tenha sabido, como sempre acontece neste curioso mundo da
investigação ovni - e uma quantidade de coincidências tão
grande que só os verdadeiramente cegos podem continuar
pensando que sejam coincidências. Porém, antes de prosseguir
superficialmente, há um conteúdo que deve ser julgado pelos
possíveis leitores no momento certo. Torna-se obrigatório uma
revisita a um dos aspectos mais intrigantes e polêmicos da
história da Ufologia espanhola. A lenda, ou talvez a
realidade do Assunto Umo, está vinculada à figura de Fernando
Sesma, o primeiro contatado reconhecido de nossa particular
história de discos. Sesma nasceu em Ceuta em 1908, era
funcionário dos Telégrafos nos obscuros anos cinqüenta e
sessenta na Espanha franquista, e sua figura está
estreitamente vinculada não apenas ao fenômeno ovni, como
também a supostos contatos com seres de um planeta chamado
Umo. Porém, antes, é preciso relembrar o Café Gijón e a
reunião da Baleia Alegre. Sesma escrevia para o jornal
Madrid uma série de artigos intitulados genericamente de Os
discos voadores vem de outros mundos. Foram no total 31
capítulos publicados em 1954, que serviram para que alguns de
seus leitores quisessem entrar em contato com o autor. E foi
assim que Sesma os convidou para uma terça-feira à tarde no
Café Gijón, em Madri. No grupo havia gente notável, como o
sobrinho do filósofo Ortega y Gasset, Alfonso Paso ou Antonio
Buero Vallejo, entre outros.
|
Aqueles encontros se tornaram periódicos e
aconteciam na parte de baixo do café, chamados
popularmente de A Baleia Alegre. Em 1955 surgiu a
Sociedade de Amigos dos Visitantes do Espaço Buru. Nas
reuniões, Sesma informava e parecia ter documentos sobre
os ovnis. Mas o melhor ainda estava por vir, porque em
1961 Sesma vê um ovni pela primeira vez e, nesse mesmo
ano, começa a receber mensagens misteriosas que tiveram
todo tipo de interpretações. No ano seguinte Fernando
Sesma recebe um telefonema de um ser que se diz oriundo
do planeta Auco, que orbitava ao redor da estrela Alfa
Centauro. |
Disse também que se chamava Saliano, na verdade era o
nome genérico de um grupo de extraterrestres que estava
operando em nosso planeta, no qual haviam chegado há alguns
anos. No início de 66, Sesma recebe outra ligação. Desta
vez se trata de um ser que diz chamar-se DE1198 e promete
novas informações ao contatado. Pouco tempo depois chegam em
sua residência cartas supostamente assinadas por seres
procedentes de um planeta chamado Ummo, que gira ao redor da
estrela Wolf 424. As cartas apresentam todo tipo de
informações sobre a vida neste suposto planeta, sua
organização social política e bases filosóficas. A partir
desse momento, a história começa a decorrer por vias
polêmicas. Um setor da Ufologia espanhola negou - esse setor
nega tudo de imediato - outro deu crédito, especialmente
depois de fotos em que aparecem ovnis originários desse mítico
entrave do espaço, tiradas em San José de Valderas (Madri).
Deve-se dizer que os ovnis desse lugar apresentam uma marca
característica na sua "barriga", algo assim como uma letra
"H". (veja figura logo abaixo)
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Simbolo Umita - note a semelhança
com a letra "H". |
Finalmente, um outro grupo investigou as fotos e os
relatos também, algumas vezes, chegando à conclusão de que
tudo havia sido forjado por José Luis Jordan Peña, homem
ligado ao tema dos ovnis e a Sesma . A história tem muitas
nuances. Porém hoje esses antecedentes servem para apresentar
ao público Ricky B. Este incrível livro de Benítez narra a
história dos ummitas e possivelmente só será entendido em sua
totalidade pelos que estejam na mão da Providência há muito
tempo. Dez anos atrás o pesquisador Darnaude põe ao
conhecimento do escritor a história de um engenheiro que mora
em Andalucía e que tivera um contato, inclusive sexual, com
uma mulher que confessou ser, na verdade, uma extraterrestre
usando o corpo de uma mulher falecida no México num acidente
de ônibus. Sua missão na Terra era aprender, investigar, e seu
comportamento estranho incluía anotar tudo quanto aprendia.
Tudo era digno de ser escrito, desde a curiosidade (para ela)
de que num grande mercado fossem encontradas expostas centenas
de garrafas de licor, que as pessoas se envenenassem em nosso
planeta comendo carne, ingerindo álcool ou fumando. A
história foi recusada por Benítez naquele momento por ser algo
excêntrico, no mínimo. No entanto a linha de coincidências não
fez mais que começar a tecer as coisas. Assim, dez anos
depois, Benitez mudava-se, indo morar num lugar de Andalucía,
a apenas alguns metros de onde, coincidentemente, o engenheiro
mencionado possuía uma casa. Este homem entra em relação com
Benitez de forma casual e também casualmente confidencia a
história de seu encontro com uma mulher que afirmava ser
extraterrestre. Tudo acontecera dez anos antes, mas Benítez
lembrava perfeitamente da carta que parecia descabida e que
fora remetida por Darnaude. Eram muitas coincidências para
serem tomadas por apenas coincidências.
Galeria 08 de dezembro de 1997
JJ:
Benítez, autor, entre outros, de 17 livros sobre óvnis, além
de outros relacionados com enigmas, como os cinco volumes de
Operação Cavalo de Tróia, transformados em best sellers
mundiais, não esconde sua inquietude: "Em 1997 cumpri bodas de
prata de investigação dos não identificados. Dei a volta ao
mundo mais de cem vezes e interroguei pessoalmente mais de dez
mil testemunhas. Vi essas naves não humanas em quatro ocasiões
e disponho de uma vasta e privilegiada documentação que
demonstra como uma infinidade de civilizações alheias a Terra
nos visitam, observam e controlam há milhares de anos. Sei que
podem me tomar por louco, mas honestamente devo reconhecer
que, de toda esta bagagem informativa, esta é a história mais
arrepiante que investiguei, o único caso que senti medo porque
o instinto me diz que é real". JJ: Benítez conheceu
a história de Ricky em 1986 através do investigador Ignácio
Darnaude Rojas-Marcos e a arquivou, pois parecia demasiado
fantástica. Mergulhou fundo na história quando conheceu
algumas das testemunhas e descobriu que existiam fenômenos
inexplicáveis dentro do caso, como o desaparecimento de Ricky
B. depois que um estranho objeto luminoso pousou no carro em
que ela viajava com um amigo. O caso não terminou com o livro.
Uma vez localizada Ricky B., as surpresas podem deixar os
cabelos de pé, segundo J. J.
Benítez. |